O micronacionalismo como
hoje conhecemos na Internet no Brasil começou com o carioca Pedro Aguiar
em 25 de setembro de 1992 quando ele
tinha 10 anos de idade. Ele estava na casa de sua avó e resolveu brincar de construir uma
mini-cidade desenhada num mapa em cima de uma folha de cartolina aonde seus cidadãos eram
imaginários. Com o tempo a cidade se formou na nação de Porto Claro.
Um fato inusitado: alguns dos
"cidadãos" desta cidade eram feitos também de papel, e isto convencionou aqui
no Brasil que qualquer cidadão duplo ou imaginário que represente dupla personalidade,
recebe o nome de paple, o que na maioria das micronações é considerado
crime. É uma imitação da realidade aonde é proibido à uma pessoa ter, por exemplo,
dois títulos de eleitor.
A História de Porto Claro se inicia de
fato em 1992, com a criação do País, mas foi elaborada a Saga, uma história fictícia
anterior à fundação, porém baseada em farta pesquisa de eventos históricos
verdadeiros da região do Amapá e da Guiana Francesa.
Mantendo sempre a forma de monarquia parlamentarista,
Porto Claro durou uma década inteira sob a forma de um país simulado, com uma cultura
extensa e a identidade nacional mais complexa e detalhada entre todas as micronações.
No dia 25 de setembro de 2002, as atividades de
simulação (Micronacionalismo) de Porto Claro como Reino foram encerradas oficialmente
por seu fundador, Pedro Aguiar. Porém, antes do Reino terminar, muitos portoclarenses
resolveram fundar a República de Porto Claro, que ainda existe como qualquer outra
Micronação. Há muitas versões sobre o que causou esta divisão, e elas são muito
extensas, e falar delas não é a intenção desta página.
O site do Reino de Porto Claro continua disponível em
www.portoclaro.cjb.net mas
não tem mais cidadãos. O site da República de Porto Claro é www.pclaro.org.
Clique aqui, e leia uma entrevista a respeito
da história de Porto Claro nas palavras de seu fundador, Pedro Aguiar,
que foi entrevistado pelo jornalista micronacional Francisco Russo, do
Jornal Folha de Porto Claro, da edição de nº 200 do
dia 27 de outubro de 2003, texto o qual usamos aqui com a devida
autorização da editoria do referido jornal.
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